Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2019

AULA SEIS 4BIM - GRAMÁTICA - FIGURAS DE PENSAMENTO

Imagem
AULA SEIS – GRAMÁTICA – 4º BIMESTRE 4) Figuras de pensamento Ironia:  é o recurso linguístico que consiste em afirmar o contrário do que se pensa. Que pessoa educada! Entrou sem cumprimentar ninguém. Hipérbole:  trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática. Estou morrendo de sede! Não vejo você há séculos! Prosopopeia ou personificação:  consiste em atribuir a seres inanimados características próprias dos seres humanos. O jardim olhava as crianças sem dizer nada. Eufemismo:  consiste em atenuar um pensamento desagradável ou chocante. Ele sempre faltava com a verdade (= mentia) Paradoxo:  consiste no uso de palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas, no contexto se completam, reforçam uma ideia e/ou expressão. Estou cego, mas agora consigo ver. Gradação ou clímax:  é uma sequência de palavras que intensificam uma ideia. Porque gado a gente marca,/ tange, ferra, engorda e mata,/ mas com gente

AULA CINCO 4BIM - GRAMÁTICO - FIGURAS DE PALAVRAS

Imagem
AULA CINCO – GRAMÁTICA – 3º BIMESTRE 3) Figuras de palavras ou semânticas Consistem no emprego de uma palavra num sentido não convencional, ou seja, num sentido conotativo. São as seguintes: comparação, metáfora, catacrese, metonímia, antonomásia, sinestesia, antítese, eufemismo, gradação, hipérbole, prosopopeia, paradoxo, perífrase, apóstrofe e ironia. Comparação ou símile:  ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por nexos comparativos explícitos, como tal qual, assim como, que nem e etc. A principal diferenciação entre a comparação e a metáfora é a presença dos nexos comparativos. “E flutuou no ar como se fosse um príncipe.” (Chico Buarque) Metáfora:  consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. Na metáfora ocorre uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido. “Meu pensame

AULA QUATRO 4BIM - GRAMÁTICA - FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

Imagem
AULA QUATRO – GRAMÁTICA – 3º BIMESTRE 2) Figuras de construção ou sintaxe As figuras de construção ou figuras de sintaxe são desvios que são evidenciados na construção normal do período. Elas ocorrem na concordância, na ordem e na construção dos termos da oração. São as seguintes: elipse, zeugma, pleonasmo, assíndeto, polissíndeto, anacoluto, hipérbato, hipálage, anáfora e silepse. Elipse:  consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto. Na sala, apenas quatro ou cinco convidados. (omissão de havia) Zeugma:  ocorre quando se omite um termo que já apareceu antes. Ou seja, consiste na elipse de um termo que antes fora mencionado. Nem ele entende a nós, nem nós a ele. (omissão do termo entendemos) Pleonasmo:  é uma redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem. “E rir meu riso e derramar meu pranto....” (Vinicius de Moraes) Assíndeto:  é a supressão de um conectivo entre elementos coordenados “Todo coberto de medo, juro

AULA TRÊS 4BIM - GRAMÁTICA - FIGURAS DE SOM

Imagem
AULA TRÊS – GRAMÁTICA – 3º BIMESTRE 1) Figuras de som ou sonoras Aliteração:  consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais. “Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando...Dança doido, dá de duro, dá de dentro, dá direito”. (Guimarães Rosa) Assonância:  consiste na repetição ordenada de mesmos sons vocálicos. “O que o vago e incógnito desejo/de ser eu mesmo de meu ser me deu”. (Fernando Pessoa) Paronomásia:  consiste na aproximação de palavras de sons parecidos, mas de significados distintos. “Conhecer as manhas e as manhãs/ O sabor das massas e das maçãs”. (Almir Sater e Renato Teixeira) Onomatopeia:  consiste na criação de uma palavra para imitar sons e ruídos. É uma figura que procura imitar os ruídos e não apenas sugeri-los. “Chega de blá-blá-blá-blá!” “Au, au, au, ió, ió, ió Miau, miau, miau Có-có-ri-có” (Saltimbancos – Chico Buarque) É importante destacar que a existência de uma figura de linguagem não exclui

AULA DOIS 4BIM - GRAMÁTICA - FIGURAS DE LINGUAGEM

AULA DOIS – GRAMÁTICA – 3º BIMESTRE Figuras de linguagem As figuras de linguagem são recursos linguísticos a que os autores recorrem para tornar a linguagem mais rica e expressiva. São classificadas em: Figuras de som ou harmonia:   estão associadas à sonoridade das palavras. Exemplos: aliteração, paronomásia, assonância e onomatopeia.   Figuras de sintaxe ou construção :  interferem na estrutura gramatical da frase. Exemplos: elipse, zeugma, hipérbato, polissíndeto, assíndeto, anacoluto, pleonasmo, silepse e anáfora. Figuras de palavras ou semânticas:   estão associadas ao significado das palavras. Exemplos: metáfora, comparação, metonímia, catacrese, sinestesia e perífrase. Figuras de pensamento :  trabalham com a combinação de ideias e pensamentos. Exemplos: hipérbole, eufemismo, ironia, personificação, antítese, paradoxo, gradação e apóstrofe. Para dominarmos o uso das figuras de linguagem de maneira correta, estudaremos, de modo sintetizado, os conceito

AULA UM 4BIM - GRAMÁTICA - DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

Imagem
AULA UM – GRAMÁTICA – 3º BIMESTRE SENTIDOS DENOTATIVO E CONOTATIVO Denotação -  Ocorre denotação quando a palavra é empregada em sua significação usual, literal, referindo-se a uma realidade concreta ou imaginária. Já é a quinta vez que perco as  chaves  do meu armário Aquela sobremesa estava muito  azeda , não gostei. Conotação -  Ocorre a conotação quando a palavra é empregada em sentido figurado, associativo, possibilitando várias interpretações. Ou seja, o sentido conotativo tem a propriedade de atribuir às palavras significados diferentes de seu sentido original. A  chave  da questão é você ser feliz independente do momento Margarida é uma mulher  azeda , está sempre de péssimo humor. Podemos perceber que as palavras  chave  e  azeda  ganham novos sentidos além dos quais encontramos nos dicionários. O sentido das palavras está de acordo com a ideia que o emissor quis transmitir. Sendo assim, a conotação é um recurso que consiste em atribuir novo

GRAMÁTICA - 4º bimestre

Quarto bimestre Planejamento Aula um – denotação e conotação Aula dois – figuras de linguagem Aula três – figuras de som Aula quatro – figuras de construção ou de sintaxe Aula cinco – figuras de palavras Aula seis – figura de pensamento
PRODUÇÃO TEXTUAL – AULA UM – 3º BIMESTRE O TEXTO JORNALÍSTICO Em virtude de sua relevância social ,  os textos jornalísticos  são bastante cobrados no  Enem  e é preciso ficar bastante atento à  estrutura  e à  interpretação  desses textos para garantir uma boa pontuação nas questões em que eles surgirem. Neste artigo, vamos auxiliá-lo(a) a compreender as  bases estruturais  desses   gêneros textuais , seus objetivos e  estilos de linguagem   para que você possa ter sucesso nas mais variadas  questões objetivas  do  Enem . Para iniciar, vamos comentar as principais funções desses textos na sociedade e, em seguida, suas características estruturais e de linguagem. O que são e onde circulam os textos jornalísticos? Textos jornalísticos  são todos aqueles que têm o objetivo de  comunicar, informar aos leitores a respeito dos mais variados assuntos , como política, economia, fatos verídicos e curiosidades. Eles são veiculados em diversos suportes, como  jornais e revis